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  • CRIANÇAS E ADOLESCENTES NAS PÁGINAS DO JORNAL: UMA INFÂNCIA PERIGOSA OU UMA INFÂNCIA EM PERIGO? (CRICIÚMA, 1970 -1990)


    Autor do Livro:
    Editora:
    Ano: 2013
    Tipologia Documental: ISBN / Numeração Local

    Descrição:

    Na sociedade brasileira, a infância pobre tornou-se, ao longo do século XX,
    alvo de um processo de normalização. O discurso médico, pedagógico,
    psicológico, jurídico e midiático lançou luz sobre este problema social. A
    instauração do Código de Menores, em 1927, pode ser interpretada como
    possibilidade de reposta a questão que desde então se considerava problema.
    Foi nesse movimento em busca por uma definição da infância que o termo
    menor foi sendo construído, tendo como baliza fatores de ordem social,
    econômica, moral e não apenas o quesito idade. A segregação entre ser
    criança e ser menor perdurou até o segundo Código de Menores, sancionado
    em 1979. Nem termo nem segregação foram substituídos. Na década de
    1980, marcada por movimentos sociais, a legislação “menorista” foi alvo de
    críticas, juntamente com outros fatores que levaram à inclusão de artigos
    destinados especificamente ao público infanto-juvenil na Constituição
    Federal de 1988. Na década de 1990, com o advento do Estatuto da Criança
    e Adolescente, rompeu-se definitivamente com o estereótipo do menor.
    Tendo em vista este processo histórico, a proposta desta pesquisa consistiu
    em destacar permanências e rupturas no discurso jornalístico na questão
    infanto-juvenil na cidade de Criciúma/SC, tomando como fonte dois
    periódicos específicos: o Jornal da Manhã e o jornal Tribuna Criciumense. O
    recorte temporal compreendido entre 1970 e 1990 foi articulado para incluir
    as três legislações destinadas ao problema criança-adolescente. O discurso da
    imprensa, compreendido como uma construção realizada por sujeitos
    inseridos em determinado contexto temporal e territorial, faz uso de
    representações sociais em torno do assunto. Deste modo, através das peças
    jornalísticas selecionadas e os discursos por elas produzidos e divulgados
    constituem a fonte para o estudo e a reflexão da questão a respeito,
    procurando distinguir o dilema ou ambiguidade entre ser criança e ser menor,
    ou ser um perigo e estar em perigo.



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