Durante muito tempo, a família agiu (e ainda age) como agente transformador da sociedade. Seus valores comuns eram agregados à moral coletiva e assim influíam na construção social. Hoje, com o estabelecimento e afirmação de novos arranjos familiares, ela passa por transformações que nos fazem repensar o tão milenar conceito da família nuclear. E seguindo o curso destas transformações, faz-se imprescindível não admitirmos que a violação de direitos da criança e do adolescente — fato presente desde as mais remotas civilizações —não tenha desenvolvido meios e formas mais graves e contundentes de transgressão. Não importa quão desenvolvida ou estagnada seja determinada sociedade, a violação de direito é fato comum em todas elas e se faz presente em todas as classes sociais. O portal do SIPIA (Sistema de Informação para a Infância e Adolescência), nos mostra que as violações mais comuns são negligência e maus tratos, evasão escolar, abuso sexual e aquelas que incidem em liberdade assistida, e é a partir dessa análise que devemos traçar meios mais eficazes de prevenção e combate. Buscar identificar ou prever o agente violador, compreender as causas que incidem em transgressão, e então criar uma rede de proteção que englobe setores públicos e privados; esses são mecanismos decisivos e essenciais, metas a serem buscadas e efetivadas. Todos unidos em prol de um único objetivo: a garantia de direitos.
(81) 3320.6067
[email protected]
